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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O DISCIPULO E O CAMPO DE ARROZ



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O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz.

No primeiro ano o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária.

O arroz cresceu forte e a colheita foi boa.

No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar  um pouco de fertilizante.

O arroz cresceu rápido e a colheita foi maior.

No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante.

A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.

Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem, disse o mestre.

Você fortalece alguém quando ajuda um pouco.  Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito.

 Autor desconhecido

 

Assim devemos proceder na nossa vida, na educação dos filhos, com os nossos amigos…

Nos dias que correm, não são raros os casos de famílias destruídas por problemas familiares graves, por falta de maturidade para resolver os problemas e gerir as dificuldades.

Estamos numa época em que os pais se esforçam para dar tudo aos filhos, sem os fazer perceber os sacrifícios que muitas vezes fazem para satisfazer os seus desejos.

O filho quer uma consola nova e os pais lá vão comprar a consola com o dinheiro que tinham amealhado para comprar uns óculos para eles próprios, ou outra coisa qualquer de que necessitavam.

 Será que essa forma de demonstrar amor aos filhos é a correta? Os filhos vão crescendo habituados a ter tudo sem esforço, tornam-se egoístas, não têm espirito de sacrifício e mais tarde não sabem gerir o dinheiro.

 Não sabendo distinguir o essencial do supérfluo, quando o dinheiro não chega para satisfazer todos os caprichos, lá vêm os pais saldar mais uma divida que o filho contraiu porque lhe apeteceu ir fazer aquele cruzeiro fantástico, e como não tinha dinheiro (nunca tem), fez um empréstimo bancário que agora não consegue pagar. Ou então comprou aquele carro fantástico, porque o amigo tem um carro novo e ele tem que ter um melhor. E os pais, muitas vezes se veem despojados das economias de uma vida, para saldar dividas que apenas serviram para satisfazer o ego e a futilidade dos filhos.

Mais tarde, quando idosos e sem recursos, não serão esses filhos egocêntricos e egoístas, que lhes irão dar a mão. Ainda que o queiram também não terão essa capacidade.

 Foram ajudados demais, não assumindo responsabilidades pelos seus atos e continuam sem competência para resolver os próprios problemas.

Em minha opinião, todos devemos e precisamos de ajudar e ser ajudados, mas há que distinguir o ser ajudado do explorar e o ajudar, do gerir a vida do outro.

Vamos ajudar um pouco, e pedir ajuda apenas para o essencial.

 Idália Henriques

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Obrigada.

Abraços de Luz,

Espaço Consciência Pura

Administradoras: Idália Henriques e Cris Henriques :)

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