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Em um antigo mosteiro budista,
um jovem monge questiona o mestre: Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes.
Sinto ódio das mentirosas e
sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores,
orientou o mestre.
E como é viver como as flores?
- Perguntou o discípulo.
Repare nas flores, falou o
mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco,
entretanto, são puras e perfumadas. Extraem, do adubo malcheiroso, tudo que
lhes é útil e saudável... mas não permitem que o azedume da terra manche o
frescor de suas pétalas.
É justo inquietar-se com as
próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o
perturbem.
Os defeitos deles são deles e
não seus.
Se não são seus, não há razão
para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de
rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
Autor desconhecido
Idália Henriques
Gostei muito do blog
ResponderEliminarUma historia que ensina.
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