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PREFÁCIO.
Os maus pensamentos podem originar-se de duas fontes: da própria imperfeição da
alma, ou de uma funesta influência que sobre ela atue. No segundo caso, é
sempre indício de fraqueza que nos predispõe a receber essa influência e, por
conseguinte, prova de imperfeição da alma. Assim, pois, aquele que falir não
poderá alegar, por desculpa, a influência de um Espírito estranho, porquanto
esse Espírito não o instigaria ao mal se o julgasse insensível à sedução.
Quando
um mau pensamento se nos desperta, podemos supor que um Espírito malévolo nos
convida ao mal; mas, somos livres quanto a ceder ou resistir, como se se
tratasse das solicitações de uma pessoa viva.
Devemos
igualmente supor presente o nosso anjo de guarda, ou Espírito protetor, que,
por sua vez, combate em nós a má influência e com ansiedade espera a decisão
que vamos tomar. A nossa hesitação em fazer o mal é resultante da influência do
bom Espírito, cuja voz se faz ouvir pela nossa consciência.
Reconhece-se
que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade — base da verdadeira
moral; quando tem por objeto o orgulho, a vaidade ou o egoísmo; quando, enfim,
nos instiga a fazer a outrem o que não desejaríamos que se nos fizesse.
PRECE. Deus Todo-Poderoso, não
me deixeis sucumbir na tentação em que me vejo, de cair em falta; Espíritos
benévolos que me protegeis, desviai de mim este mau pensamento e dai-me forças
para resistir à sugestão do mal. Se sucumbir, merecerei a expiação da minha
falta nesta vida e na outra, porque tenho a liberdade de escolher.
Excerto do livro de orações: A Prece Segundo O Evangelho
Autor: Allan Kardec
Cris Henriques - Espaço Consciência Pura
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