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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ACTO DE SUBMIÇÃO E RESIGNAÇÃO

Rezar, Espaço Consciência Pura
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PREFÁCIO. Se procurarmos a causa de uma aflição que nos sobrevenha, achá-la-emos muitas vezes na nossa imprudência, em nossa imprevidência, ou em atos anteriores. Nesse caso, só de nós devemos queixar-nos. Se a causa de uma desgraça é independente de qualquer co-participação nossa, representa, então, ou uma prova para esta vida, ou uma expiação de passada existência e, em tal caso, a natureza da expiação pode fazer-nos conhecer a natureza da falta, por sermos sempre punidos naquilo em que pecamos.

No que nos aflige, em geral só descobrimos o mal presente e não as conseqüências favoráveis que isso possa ter.

O bem é muitas vezes a conseqüência de um mal passageiro, como a cura de um doente é o resultado dos meios dolorosos empregados para obtê-la. Em todos os casos, devemos submeter-nos à vontade de Deus e suportar corajosamente as tribulações da vida, se quisermos que nos sejam levadas em conta, adotando a sentença do Cristo: Bem-aventurados os que sofrem.


PRECE. Meu Deus, vós sois soberanamente justo. Todo sofrimento neste mundo tem, pois, causa e utilidade. Submissamente, aceito a aflição que acabo de sofrer, em expiação das minhas faltas passadas e como prova para o futuro.

Bons Espíritos que me protegeis, dai-me alento para suportá-la sem murmurar, aproveitando-a como conselho salutar, que me aumente a experiência e em mim combata o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, contribuindo destarte para o meu adiantamento.


32. (Outra) — Sinto, meu Deus, necessidade de orar para ter forças diante das provações que vos aprouve enviar-me. Permiti que a luz se faça intensamente em meu Espírito, para que eu aprecie toda a extensão desse amor que me aflige por querer salvar-me. Com resignação, meu Deus, curvo-me a tudo, posto que, sendo fraca criatura, temo sucumbir se me não amparardes.

Não me abandoneis, Senhor, porque sem o vosso auxílio nada poderei.


33. (Outra) — Levantei os olhos para vós, oh! Pai Eterno, e me senti fortificado. Sois a minha força, não me abandoneis, meu Deus! Esmaga-me o peso das minhas iniqüidades! Ajudai-me. Conhecendo a fraqueza da minha carne, não afasteis de mim o vosso olhar! Pois que sou devorado por uma sede ardente, fazei jorrar a fonte de água viva e ficarei desalterado. Nunca a minha boca se abra para murmurar das aflições da vida, mas para cantar louvores. Sou fraco, Bom Pai, mas o vosso amor me sustentará.

Oh! Eterno! vós sois grande, só vós sois o fim e o alvo da minha vida! Bendito seja o vosso nome, se me ferirdes, porquanto sois o Senhor e eu servo infiel. Curvarei a fronte sem me queixar, pois só vós sois grande, só vós sois o alvo.

Livro: A Prece Segundo O Evangelho
Allan Kardec

1 comentário:

  1. Cuando atravesamos por instancias difíciles en nuestra vida, solo la fe nos puede ayudar a continuar.
    Siempre es un placer pasar por este hermoso espacio lleno de energía positiva, abrazos miles!

    Gracias por la vista, bonito fin de semana!

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Obrigada.

Abraços de Luz,

Espaço Consciência Pura

Administradoras: Idália Henriques e Cris Henriques :)

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