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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

CULTO DO EVANGELHO NO LAR

Espaço Consciência Pura
Edição de Cris Henriques

"Quando se abrem as portas de um templo espírita ou de um santuário doméstico, dedicado ao Culto do Evangelho, uma luz divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através dos raios benfazejos desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham, sem perceber, para uma vida melhor."

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Allan Kardec (Comentário) ─ Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio ─ não há efeito sem causa.”
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ACTO DE SUBMIÇÃO E RESIGNAÇÃO

Rezar, Espaço Consciência Pura
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PREFÁCIO. Se procurarmos a causa de uma aflição que nos sobrevenha, achá-la-emos muitas vezes na nossa imprudência, em nossa imprevidência, ou em atos anteriores. Nesse caso, só de nós devemos queixar-nos. Se a causa de uma desgraça é independente de qualquer co-participação nossa, representa, então, ou uma prova para esta vida, ou uma expiação de passada existência e, em tal caso, a natureza da expiação pode fazer-nos conhecer a natureza da falta, por sermos sempre punidos naquilo em que pecamos.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MUNDOS INFERIORES E MUNDOS SUPERIORES

Espaço Consciência Pura
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8. A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.

sábado, 17 de agosto de 2013

OS ESPÍRITOS SOFREDORES

anjos, Espaço Consciência Pura
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Olá a todos!
Hoje venho partilhar com vocês uma palestra do Professor Laércio Fonseca, intitulada por "Os Espíritos Sofredores".
Quem são os espíritos sofredores?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

E A VIDA CONTINUA...

filmes espíritas, e a vida continua..., espiritismo, espaço consciência pura


Olá a todos!

Ontem acabei de ver um filme espírita muito bom intitulado "E a Vida Continua".

Gostei muito, novamente aprendi algo. Aprendi que a lei de causa e efeito é justa, implacável e até necessária para o nosso desenvolvimento espiritual, que sem sofrimento o ser humano não progride e que a paciência precisa ser aprofundada para que conheçamos o Amor Verdadeiro.

Então, hoje vim compartilhar este filme com vocês, que espero que gostem.

DEUS E O INFINITO

Deus, Das Causas Primárias, De Deus, Espaço Consciência Pura
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1. Que é Deus?

“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”


2. Que se deve entender por infinito?

“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”


3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?

“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens.”


Observação Allan Kardec – Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.

Livro do Espíritos
Parte 1ª - Capítulo I
Das Causas Primárias, - De Deus
Allan Kardec 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A CARROÇA VAZIA

 
 
 
 
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Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você esta ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondo:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia… - perguntei ao meu pai: – Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

- Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

“QUANTO MAIS VAZIA A CARROÇA, MAIOR É O BARULHO”.
Autor desconhecido
 
Vamos ouvir mais e falar menos, pois ouvir é também uma forma de aprender. `
É a ouvir, a experienciar, a interiorizar, que vamos enchendo a nossa carroça.
Então vamos enche-la com humildade, bons sentimentos e amor, muito amor e compreensão pelos erros do próximo. Afinal, quem é que nunca errou? Vamos pensar que quem erra apenas o faz por falta de conhecimento para fazer diferente. Apenas não tem a consciência de outra forma de fazer.
Vamos sendo cada vez  mais flexíveis e condescendentes, assim vamos enchendo a nossa carroça de bons sentimentos e atitudes nobres, e desta forma ela irá ficando cada vez mais silenciosa.
 
Idália Henriques
 

AJUDANDO AMIGOS


ajudar, amigos - Espaço Consciência Pura
 
imagem aqui
 
Olá amigos e seguidores.

Hoje venho aqui para pôr à vossa disposição os nossos conhecimentos, de uma forma que vos seja mais fácil obter respostas às vossas dúvidas.

Conversando com a +Cris Henriques , chegámos à conclusão de que todos nós procuramos respostas e nem sempre as encontramos onde procuramos.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O SONO

O Sono - Espaço Consciência Pura
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 Pobres homens! Como conheceis pouco os mais ordinários fenômenos que fazem vossa vida! Acreditais ser bastante sábios, julgais possuir uma vasta erudição e, a estas simples perguntas de todas as crianças: “O que fazemos quando dormimos? o que são os sonhos?”, ficais mudos. Não tenho a pretensão de vos fazer compreender o que vou explicar, porquanto há coisas para as quais vosso Espírito não pode, ainda, submeter-se, por não admitir senão o que compreende.

domingo, 11 de agosto de 2013

O PERISPÍRITO

Espírito, Perispírito, Corpo
Imagem daqui.


93. O Espírito, propriamente dito, nenhuma cobertura tem, ou, como pretendem alguns, está sempre envolto numa substância qualquer?
“Envolve-o uma substância, vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira.”

sábado, 10 de agosto de 2013

7º - CHAKRA ALMA/ESPIRITUALIDADE


SAHASRARA

imagem aqui
 
 
Cor - Violeta
 Aprendizagem da Alma - União com a consciência universal
Poderes numa oitava superior - Maior compreensão da vida, perfeição nas funções astrais, capaz de sair do corpo conscientemente
Período de maior formação evolutiva - 42 aos 49 anos
Alma
 
O chakra da coroa está localizado no topo da cabeça, exterioriza-se como a glândula Epífise ou Pineal e governa a parte superior do cérebro, é o centro da espiritualidade e da fé.
Segundo a tradição indiana este chakra é representado por uma flor de lótus de mil pétalas. Tem a cor violeta, ou todas as cores de todos os chakras e emite luz branca.
Um chakra coronário aberto dá-lhe, boa saúde e confirma a nossa conexão com o mundo físico e também com o mundo espiritual. É o que nos liga ao pai celeste. Quando equilibrado dá-nos a unidade com o todo, uma compreensão cósmica.
Quando desequilibrado este chakra deixa-nos sem sentimentos e alienados da vida.
 
Idália Henriques
Bibliografia:
Sistema de Equilibrio Energético _ Carlos Florêncio
 

 

MEDITAÇÃO DAS RAÍZES

meditação raízes
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Olá a todos!

Já falamos aqui da prática da meditação e dos seus grandes benefícios para a sua saúde. A prática da meditação ajuda-nos a conectarmo-nos com a nossa essência e a encontrar o equilíbrio físico, mental e espiritual. Ajuda-nos também a desenvolver a nossa intuição, percepção, sensibilidade, etc., dissipando os nossos medos e concentrando-nos no presente, no aqui e no agora.

FENÓMENOS DE APARIÇÃO

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“A pequena cidade de Liechtfield, no Kentucky, conta com numerosos adeptos da doutrina do espiritualismo magnético. Um fato incrível, que ali acaba de se passar, por certo não contribuirá pouco para aumentar o número de partidários dessa nova religião.
“A família Park, composta dos pais e de três filhos que já se encontram na idade da razão, era fortemente imbuída das crenças espiritualistas. Ao contrário, a Srta. Harris, irmã da Sra. Park, não punha nenhuma fé nos prodígios sobrenaturais com os quais os parentes se entretinham incessantemente. Para a família inteira, isso era um verdadeiro motivo de desgosto e, por mais de uma vez, a boa harmonia entre as duas irmãs foi perturbada.
“Há alguns dias, a Sra. Park foi acometida repentinamente de um mal súbito que, desde logo, os médicos declararam não poder debelar. A paciente era vítima de alucinações, e uma febre terrível constantemente a atormentava. A Srta. Harris passava as noites em claro. No quarto dia de sua doença, a Sra. Park levantou-se subitamente da cama, pediu água e começou a conversar com a irmã. Circunstância singular, a febre a havia deixado de repente, o pulso estava regular, exprimia-se com grande facilidade e a Srta. Harris, toda feliz, julgou que a irmã estava fora de perigo.
“Depois de haver falado de seu marido e dos filhos, a Sra. Park se aproximou ainda mais da irmã, dizendo-lhe:
“Pobre irmã, vou deixar-te; sinto que a morte se aproxima. Mas, pelo menos, minha partida deste mundo servirá para te convencer. Morrerei dentro de uma hora e serei enterrada amanhã. Evita com muito cuidado não seguir meu corpo ao cemitério, porquanto meu Espírito, ainda revestido de seus despojos mortais, aparecer-te-á uma vez mais, antes que meu caixão seja recoberto de terra. Acreditarás, finalmente, no espiritualismo.”
“Após ter acabado de dizer essas palavras, a doente deitou-se tranqüilamente. Uma hora mais tarde, porém, como o havia anunciado, a Srta. Harris percebeu dolorosamente que o coração da enferma cessara de bater.
“Vivamente emocionada pela surpreendente coincidência existente entre esse acontecimento e as proféticas palavras da defunta, decidiu seguir a ordem que lhe havia sido dada e, no dia seguinte, ficou sozinha em casa, enquanto todo mundo tomava o caminho do cemitério.
“Depois de haver fechado as persianas da câmara mortuária, sentou-se numa poltrona, perto do leito de onde acabara de sair o corpo da irmã.
“Apenas decorridos cinco minutos – contou mais tarde a Srta. Harris – vi como que uma nuvem branca a se destacar no fundo do apartamento. Pouco a pouco essa forma se desenhou melhor: era a de uma mulher semivelada; aproximou-se de mim lentamente; discerni o ruído de passos leves no assoalho; por fim meus olhos, espantados, se acharam em presença de minha irmã...
“Seu rosto, longe de possuir essa palidez mate, que nos mortos impressiona tão desagradavelmente, era radioso; suas mãos, cuja pressão logo senti sobre as minhas, tinham conservado todo o calor da vida. Fui como que transportada a uma nova esfera por essa maravilhosa aparição. Acreditando já fazer parte do mundo dos Espíritos, apalpei meu peito e a cabeça para assegurar-me de minha existência; mas nada havia de penoso nesse êxtase.
“Depois de ter ficado assim em minha frente, sorrindo mas calada, durante cerca de alguns minutos, minha irmã, parecendo fazer um esforço inaudito, disse-me com voz suave:
“Devo partir: meu anjo condutor espera-me. Adeus! Cumpri minha promessa. Crê e espera!”
 
Por nossa conta acrescentamos que esse relato nada contém que deva espantar os que estudaram os efeitos e as causas dos fenômenos espíritas. Os fatos autênticos desse gênero são bastante numerosos e encontram sua explicação naquilo que dissemos a respeito, em várias circunstâncias; teremos ocasião de os citar, e vindos de bem menos longe que este.
 
Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos
Ano 1, Outubro 1958 Nº 10
Allan Kardec

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

VIVA COMO AS FLORES

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Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questiona o mestre: Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes.
Sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam.
Pois viva como as flores, orientou o mestre.
E como é viver como as flores? -  Perguntou o discípulo.
Repare nas flores, falou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem, do adubo malcheiroso, tudo que lhes é útil e saudável... mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo inquietar-se com as próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o perturbem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
Autor desconhecido
Idália Henriques

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PLATÃO: DOUTRINA DA ESCOLHA DAS PROVAS - PARTE 2



“Está evidentemente aí, meu caro Glauco, a prova que é temida pela Humanidade. Que cada um de nós possa refletir, deixando todos os estudos vãos para se entregar à Ciência, que faz a fortuna do homem. Procuremos um mestre que nos ensine a discernir entre o bom e o mau destino, e a escolher todo o bem que o céu nos proporciona. Examinemos com ele que situações humanas, separadas ou reunidas, conduzem às boas ações: se a beleza, por exemplo, unida à pobreza ou à riqueza, ou a tal disposição da alma deve produzir a virtude ou o vício; qual a vantagem de um nascimento brilhante ou comum, a vida privada ou pública, a força ou a fraqueza, a instrução ou a ignorância, enfim, tudo o que o homem recebe da Natureza e tudo quanto contém em si mesmo. Esclarecidos pela consciência, decidamos qual destino nossa alma deve preferir. Sim, o pior dos destinos seria o que a tornasse injusta, e o melhor aquele que incessantemente a conduzirá à virtude: tudo o mais nada significa para nós. Iríamos esquecer que não há escolha mais salutar após a morte do que durante a vida! Ah! Que esse dogma sagrado se identifique para sempre com nossa alma, a fim de não se deixar fascinar na Terra pelas riquezas, nem por outros males dessa natureza e que, lançando-se com avidez sobre a condição do tirano ou qualquer outro semelhante, não se exponha a cometer um grande número de males sem remédio e a sofrer outros ainda maiores.

PLATÃO: DOUTRINA DA ESCOLHA DAS PROVAS - PARTE 1

Imagem encontrada aqui.


“O relato que vos quero trazer à memória – diz Sócrates a Glauco – é o de um homem de coração: Er, o armênio, originário da Panfília. Ele tinha sido morto numa batalha. Dez dias mais tarde, como levassem os cadáveres já desfigurados dos que com ele haviam tombado, o seu foi encontrado são e intacto. Transportaram-no para sua casa a fim de fazer os funerais e, no segundo dia, quando foi posto sobre a fogueira, reviveu e contou o que tinha visto na outra vida.

 

“Tão logo sua alma havia saído do corpo, viu-se a caminho com uma porção de outras almas, chegando a um lugar maravilhoso, de onde se viam, na Terra, duas aberturas vizinhas uma da outra, e duas outras no céu, correspondentes àquelas. Entre essas duas regiões estavam assentados os juízes. Assim que pronunciavam uma sentença, ordenavam aos justos tomarem lugar à direita, por uma das aberturas do céu, após lhes haver fixado no peito um letreiro contendo o julgamento pronunciado em seu favor, e ordenando aos maus que tomassem o caminho da esquerda, localizado nos abismos, levando às costas um letreiro semelhante, onde estavam relacionadas todas as suas ações. Quando chegou sua vez de apresentar-se, os juízes declararam que deveria levar aos homens a notícia do que se passava nesse outro mundo, ordenando-lhe que ouvisse e observasse tudo quanto a ele se referisse.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O DISCIPULO E O CAMPO DE ARROZ



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O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz.

No primeiro ano o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária.

O arroz cresceu forte e a colheita foi boa.

No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar  um pouco de fertilizante.

O arroz cresceu rápido e a colheita foi maior.

No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante.

A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.

Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem, disse o mestre.

Você fortalece alguém quando ajuda um pouco.  Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito.

 Autor desconhecido

 

Assim devemos proceder na nossa vida, na educação dos filhos, com os nossos amigos…

Nos dias que correm, não são raros os casos de famílias destruídas por problemas familiares graves, por falta de maturidade para resolver os problemas e gerir as dificuldades.

Estamos numa época em que os pais se esforçam para dar tudo aos filhos, sem os fazer perceber os sacrifícios que muitas vezes fazem para satisfazer os seus desejos.

O filho quer uma consola nova e os pais lá vão comprar a consola com o dinheiro que tinham amealhado para comprar uns óculos para eles próprios, ou outra coisa qualquer de que necessitavam.

 Será que essa forma de demonstrar amor aos filhos é a correta? Os filhos vão crescendo habituados a ter tudo sem esforço, tornam-se egoístas, não têm espirito de sacrifício e mais tarde não sabem gerir o dinheiro.

 Não sabendo distinguir o essencial do supérfluo, quando o dinheiro não chega para satisfazer todos os caprichos, lá vêm os pais saldar mais uma divida que o filho contraiu porque lhe apeteceu ir fazer aquele cruzeiro fantástico, e como não tinha dinheiro (nunca tem), fez um empréstimo bancário que agora não consegue pagar. Ou então comprou aquele carro fantástico, porque o amigo tem um carro novo e ele tem que ter um melhor. E os pais, muitas vezes se veem despojados das economias de uma vida, para saldar dividas que apenas serviram para satisfazer o ego e a futilidade dos filhos.

Mais tarde, quando idosos e sem recursos, não serão esses filhos egocêntricos e egoístas, que lhes irão dar a mão. Ainda que o queiram também não terão essa capacidade.

 Foram ajudados demais, não assumindo responsabilidades pelos seus atos e continuam sem competência para resolver os próprios problemas.

Em minha opinião, todos devemos e precisamos de ajudar e ser ajudados, mas há que distinguir o ser ajudado do explorar e o ajudar, do gerir a vida do outro.

Vamos ajudar um pouco, e pedir ajuda apenas para o essencial.

 Idália Henriques

6º - CHAKRA TERCEIRA VISÃO

 
AJNA
 
 
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Cor - Azul Índigo

Espirito

Aprendizagem da Alma - Integração

Poderes numa oitava superior - Visões, ouvir o eu superior, cores vibratórias

Período de maior formação evolutiva -35 aos 42  anos

 
O chakra da terceira visão ou frontal, situa-se no meio da fronte entre as sobrancelhas. Exterioriza-se como a glândula pituitária.

Mais conhecida por terceiro olho, a terceira visão é a consciência individualizada.

Os dois olhos físicos veem o passado e o presente enquanto o terceiro olho vê horizontes do futuro.

É este chakra que nos leva a experimentar a sensação de unidade com as leis cósmicas, o sentimento de que se é um espirito imortal encarnado temporariamente num corpo carnal.

O sexto chakra governa o sistema nervoso, o cérebro inferior, os ouvidos, olhos e nariz, o sistema endócrino.

É através deste centro de energia que consideramos a nossa natureza espiritual.

Este chakra é a sede da nossa intuição. Muitas vezes confundimos intuição com sentimento, mas é fácil distinguir a diferença. A tudo o que reagimos com grande aversão repugnância ou medo e tudo o que desejamos ardentemente e precisamos de ter, isso é sentimento. O espaço neutro entre essas duas situações é intuição.

Se quiser desenvolver a sua intuição precisa aprender a compreender os seus sentimentos, o que por vezes se torna confuso e difícil, porque a sua intuição ativa certos sentimentos em si.

O terceiro olho tem o objetivo de mostrar aos seres humanos o caminho através da vida. Isso acontece pelo método de tentativa erro, quando erramos analisamos porque errámos e da próxima vez evitamos essa situação.

Bloqueios neste centro energético provocam falta de objetivos na vida, instabilidade, medo de espíritos, aparições, desemprego permanente, mudanças consecutivas de casa, mudança de amores, fanatismo, adoração de ídolos, estar sempre na moda e outros factos idênticos.

Bloqueios neste centro quando hiperativo, provocam dores de cabeça e problemas de visão.

Quando tem atividade deficiente este centro provoca falta de opinião, ser “burro de carga”, não encontrar o seu caminho.  Quando o chakra do terceiro olho provoca um fluxo de energia em harmonia com o chakra Raíz a pessoa sente que encontrou o seu caminho.

Idália Henriques

Bibliografia:

Sistema de Equilibrio Energético _ Carlos Florêncio

Manual de Reiki _ Walter Lubeck



terça-feira, 6 de agosto de 2013

O FACTO



Imagem do Google.
 
 

O jornalista francês Frédéric Lenoir pergunta ao sociólogo ateu Jacques Ellul:

─ É possível viver numa sociedade onde se consiga ignorar por completo a ideia da religião?

─ Nós podemos dizer: Se Deus não existe, então não há porque preocupar-se com religião. Entretanto, resta o problema do se. Ninguém pode garantir que Deus existe, mas tampouco nada nos permite afirmar a sua inexistência. Então, a escolha espiritual passa a ser uma aposta. Eu não creio, o abade Pierre crê. Qual a importância desta discussão, se nós dois estamos procurando ajudar a criar um mundo melhor?
 
Paulo Coelho

ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS

Image courtesy of Victor Habbick / FreeDigitalPhotos.net



76. Que definição se pode dar dos Espíritos?

“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”

 

 

NOTA - A palavra Espírito é empregada aqui para designar as individualidades dos seres extracorpóreos e não mais o elemento inteligente do Universo.

 

 

77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou serão simples emanações ou porções desta e, por isto, denominados filhos de Deus?

“Meu Deus! São obra de Deus, exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. Sabes que, quando faz alguma coisa bela, útil, o homem lhe chama sua filha, criação sua. Pois bem! O mesmo se dá com relação a Deus: somos Seus filhos, pois que somos obra Sua.”

 

78. Os Espíritos tiveram princípio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade?

“Se não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, quando, ao invés, são criação Sua e se acham submetidos à Sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, é incontestável. Quanto, porém, ao modo porque nos criou e em que momento o fez, nada sabemos. Podes dizer que não tivemos princípio, se quiseres com isso significar que, sendo eterno, Deus há de ter sempre criado ininterruptamente. Mas, quando e como cada um de nós foi feito, repito-te, nenhum o sabe: aí é que está o mistério.”

 

79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?

“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.”

 

80. A criação dos Espíritos é permanente, ou só se deu na origem dos tempos?

“É permanente. Quer dizer: Deus jamais deixou de criar.”

 

81. Os Espíritos se formam espontaneamente, ou procedem uns dos outros?

“Deus os cria, como a todas as outras criaturas, pela Sua vontade. Mas, repito ainda uma vez, a origem deles é mistério.”

 

82. Será certo dizer-se que os Espíritos são imateriais?

“Como se pode definir uma coisa, quando faltam termos de comparação e com uma linguagem deficiente? Pode um cego de nascença definir a luz? Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos.”

 

Allan Kardec ─ Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria. Um povo de cegos careceria de termos para exprimir a luz e seus efeitos. O cego de nascença se julga capaz de todas as percepções pelo ouvido, pelo olfato, pelo paladar e pelo tato. Não compreende as idéias que só lhe poderiam ser dadas pelo sentido que lhe falta. Nós outros somos verdadeiros cegos com relação à essência dos seres sobre-humanos. Não os podemos definir senão por meio de comparações sempre imperfeitas, ou por um esforço da imaginação.

 

83. Os Espíritos têm fim? Compreende-se que seja eterno o princípio donde eles emanam, mas o que perguntamos é se suas individualidades têm um termo e se, em dado tempo, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e volta à massa donde saiu, como sucede com os corpos materiais. É difícil de conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim.

“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não compreende tudo o que a seu pai é compreensível, nem o ignorante tudo o que o sábio apreende. Dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por agora, dizer.”
 
Livro dos Espíritos
Parte 2ª - Capítulo 1, Dos Espíritos
Autor: Allan Kardec


A ARTE DE DIZER AS COISAS



imagem aqui
 

Uma sábia e conhecida história diz que, certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse o seu sonho.

- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.

- Mas que insolente! - gritou o sultão enfurecido - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e contou-lhe sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:

- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E, quando este saía do palácio, um dos cortesãos disse-lhe admirado:

- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.

- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Porém, a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.

A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta, mas, se a envolvermos em delicada embalagem, e a oferecermos com ternura, certamente será aceite com felicidade.

Autor Desconhecido

Idália Henriques

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