MEDITAÇÃO

imagem aqui

Meditar é atingir um estado de relaxamento interior, estar com o seu Eu mais profundo, onde não existem pensamentos, nem controle, nem ego. Esse estado de relaxamento atinge-se com o controle da respiração, inspirando profundamente várias vezes. Ao inspirar, inspira-se energia do Universo e ao expirar libertam-se tensões e medos acumulados no nosso interior. A maior parte de nós não sabe respirar. O stress, a ansiedade, o medo, não nos deixam respirar profundamente. A inspiração profunda permite-nos uma maior oxigenação das células, fazendo com que nos sintamos mais leves e descontraídos. A prática da meditação permite-nos alcançar um estado de relaxamento que contribui para o nosso bem-estar físico e mental.

Meditar é parar e sentir. Parar a mente e sentir com o nosso Eu mais profundo, a nossa essência. Devemos fazer do nosso dia-a-dia uma meditação contínua. Porque meditar é estar. Então devíamos estar naquilo que estamos a fazer. Enquanto comemos não devemos estar a pensar no trabalho ou em qualquer outra coisa que nada tem a ver com o acto que estamos a desempenhar nesse momento. Devemos fazer do acto de nos alimentarmos uma meditação, concentrando-nos no que comemos, saboreando os alimentos, sentir a sua textura, leveza, etc. Quando trabalhamos, devemos pensar apenas no desempenho dessa tarefa, fazê-la com amor e obter-se-á melhores resultados. Quando fazemos uma caminhada não devemos pensar no trabalho, nem nos relacionamentos, nem nos problemas, sejam eles quais forem. Ao caminhar devemos desfrutar da beleza do caminho. Observar as flores, a relva, as plantas, tudo tem a sua beleza e todos os dias passamos por eles olhando sem ver. Até as pedras têm a sua história, foram formadas pelos elementos da natureza. Umas mais ásperas, outras mais polidas, talvez por anos e anos expostas ao vento e à chuva. Os ramos secos das plantas, também já estiveram vivos e tiveram também a sua história. Podemos fazer do nosso dia-a-dia uma meditação constante. Basta estar, basta ser, usar a nossa essência mais profunda.

Idália Henriques