A ASTROLOGIA

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Estudos mostram que a Astrologia terá nascido na Caldeia, mas foi na Mesopotâmia que se desenvolveu de uma forma mais sistemática. Os Caldeus, os Babilónicos, os Sumérios, os Assírios e os Persas, foram os povos que mais contribuíram para o surgimento da Astrologia.

Quando o Assurbanípal assumiu o poder, no século VIII antes de Cristo, mandou construir uma grande biblioteca na cidade de Nínive, onde agrupou numerosas obras de Astrologia. A influência da Astrologia foi tão grande que exigiu nesse tempo, cálculos cada vez mais precisos, foi então que a Astrologia começou a dedicar-se mais ao indivíduo e não somente à colectividade. O registo do mapa astrológico individual mais antigo é do rei Sargão I da Babilónia, datado no ano de 2.350 AC.

Com a conquista da Grécia pelos Romanos, a Astrologia chegou ao auge em Roma entre os mais altos políticos, como Augusto, Tibério e os primeiros Césares. A influência que os astrólogos tinham sobre os nobres e governantes era tão forte e poderosa, que acabou por gerar ciúmes, invejas entre os intelectuais que iniciaram uma campanha contra a Astrologia. Como se isso não fosse o bastante, a Igreja assume também esta campanha que culminou em 1666, quando o 1º Ministro da França ordenou que retirasse das academias francesas o estudo da Astrologia.

Somente nas últimas décadas este conhecimento emergiu do esquecimento, favorecido principalmente pelos equipamentos que aceleraram os inúmeros e complexos cálculos, necessários ao estabelecimento do tema natal de um indivíduo ou momento histórico, também chamado “Mapa Astrológico”, que é o desenho do céu de um momento e lugar, indicando a posição de cada astro móvel, o horizonte e os ângulos entre si cada um deles.

Foi assim que a astrologia chegou aos nossos dias.

O “Mapa Astral” também assim conhecido, consiste num estudo da personalidade de uma pessoa, embora a Astrologia tenha múltiplas análises e com diversos campos. Esta ciência não só pode ajudar a pessoa a conhecer-se a si própria, como também ajudá-la a conhecer os seus karmas, a compreendê-los e a ajudar na sua evolução espiritual. Pode ainda ajudar a relacionar-se com as outras pessoas, a compreender qualquer tipo de relacionamento: familiar, amoroso, amizade ou mesmo, profissional. Ajuda na compreensão do Passado, na aceitação do Presente e na esperança do Futuro.

Cris Henriques